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Storytelling: conte histórias para engajar seu público 2x11e

Por: Jessica Fragoso b6p5z

Head de Marketing na Uappi

Publicitária especializada em marketing digital, com ampla experiência em e-commerce e mais de 10 anos no mercado publicitário. Co-escritora do livro E-commerce: uma via de mão dupla, possui expertise na construção e gestão de equipes, promovendo um ambiente colaborativo e criativo. Atualmente, é Head de Marketing da Uappi, liderando estratégias para alavancar marcas e gerar resultados impactantes.

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Em um mar de conteúdos, o que faz uma marca se destacar não é só o que ela vende, mas como ela se comunica. O storytelling entra aí como um superpoder: ele transforma mensagens em experiências, dados em emoções e marcas em histórias memoráveis.

Grupo de pessoas participa de uma atividade descontraída em ambiente corporativo.
Imagem: Reprodução.

Sei que storytelling é mais uma daquelas palavras do “publicitarês” que a gente insiste em não traduzir. Mas será que conseguimos realmente traduzir? Eu acredito que storytelling não é só “contar uma história”. É uma técnica estratégica que usa a estrutura narrativa para gerar conexão, empatia e retenção da mensagem. Não é sobre florear, é sobre fazer sentido emocional.

E por que isso funciona? 5h939

– Histórias ativam mais áreas do cérebro do que dados isolados.
Segundo a SOAP, especialistas em comunicação corporativa, o storytelling envolve múltiplas regiões cerebrais, o que aumenta o engajamento e a retenção da informação (SOAP, 2021);
– Gatilhos emocionais geram identificação.
De acordo com a PAP Solutions, os gatilhos emocionais presentes nas narrativas aumentam a conexão com o público e facilitam a conversão (PAP Solutions, 2023);
– A audiência lembra melhor de narrativas do que de estatísticas.
Segundo o portal Zeppelini, histórias são mais memoráveis porque ativam áreas do cérebro ligadas à emoção e à memória (Zeppelini, 2023).

Mas mais do que nas fontes, a gente consegue observar isso no dia a dia. O que você acha que vende mais? Uma informação “jogada” ou uma história organizada?

Cinco dicas práticas para contar histórias poderosas (e evitar armadilhas) 232g4i

1. Comece com o personagem certo 652ze

Toda boa história precisa de alguém com quem o público se identifique. Pode ser um cliente real, um usuário fictício ou até você. Mas precisa ser gente de verdade, com desafios reais.

– Faça: “A Ana tinha um e-commerce pequeno e enfrentava noites sem dormir pra dar conta dos pedidos.”;
– Evite: “A Uappi ajuda empresas de e-commerce a escalarem com tecnologia.”

2. Traga o conflito, sem medo 2n6b30

É no problema que mora a identificação. Mostre a dor, o desafio, o caos antes da solução.

– Faça: “Ela não tinha mais vida pessoal e estava a ponto de desistir.”;
– Evite: “Depois que contratou a plataforma, tudo ficou ótimo.”

3. Construa a transformação, não a solução 3d6c5u

Ninguém se apaixona por um botão, mas sim pelo que ele resolve. Mostre o que mudou, como a vida ficou depois.

– Faça: “Hoje, a Ana dobrou o faturamento e consegue desligar o celular aos fins de semana.”;
– Evite: “Nosso software aumentou a performance em 200%.”

4. Seja verdadeiro. De verdade. 6g555e

O exagero quebra a confiança. Forçar uma narrativa épica para um caso normal pode ter efeito contrário.

– Use dados reais, relatos honestos e resultados possíveis;
– Evite números inflados ou “heróis” milagrosos.

5. Adapte o storytelling ao canal 2xi6p

Uma história no Instagram não tem o mesmo ritmo de uma em um case no site. Mude o tom, o formato, mas não perca a essência.

Onde usar storytelling, na prática 9x6w

– Apresentações;
– Cases de sucesso;
– Redes sociais;
– Landing pages;
– E-mails;
– Pitch de vendas.

Conclusão: conecte antes de converter 5e2cn

Storytelling não é só estética, é estratégia. Quando a marca se permite contar histórias reais com alma e propósito, o público deixa de ser audiência e vira comunidade. Foque no cliente e não só na sua marca. Histórias que convertem são de pessoas, sobre pessoas, para pessoas.